Wall Street Journal revela ações da agência de comunicação da Microsoft para influenciar empresas de web e mídia a se oporem ao acordo.
Executivos e relações públicas da Microsoft estão trabalhando em uma campanha de bastidores para convencer empresas de internet, anunciantes e órgãos reguladores a se oporem à aquisição de 3,1 bilhões de dólares da especialista em anúncios DoubleClick pelo Google, reportou o Wall Street Journal.
Nos últimos meses, a empresa de relações públicas Burson-Marsteller deu “dicas” a empresas de mídia e internet sobre os perigos do acordo, que fortaleceria ainda mais a já marcante presença do Google em anúncios online.
No documento ao qual o Wall Street Journal teve acesso, a Burson cita o caso como parte de uma discussão mais ampla sobre “competição justa e livre” em buscas na internet e direitos de privacidade do consumidor.
Na Europa, a Burson convidou empresas de internet a se tornarem signatárias de uma petição online por uma “internet mais transparente e competitiva”, segundo o documento.
A agência direcionou os interessados ao site www.i-comp.org, fornecendo nomes de usuário e senhas para login. O documento não revela que a Burson trabalha para a Microsoft, maior rival do Google.
Procurada pela reportagem do jornal, um porta-voz da Burson disse que a agência não revela os clientes para quem trabalha como prática padrão, mas afirmou que em alguns casos as empresas convidadas a participar do fórum foram avisadas que a Microsoft era um dos membros.
Já a Microsoft admitiu, por meio de um porta-voz, que é um dos membros fundadores do i-comp.org e disse que “não é segredo que a empresa tem preocupações sobre o impacto em concentração de mercado que a fusão proposta poderia ter”. O Google não comentou a campanha.
A aquisição da DoubleClick pelo Google foi anunciada em maio deste ano, mas ainda depende de aprovação de órgão reguladores, inclusive na Europa.
Executivos e relações públicas da Microsoft estão trabalhando em uma campanha de bastidores para convencer empresas de internet, anunciantes e órgãos reguladores a se oporem à aquisição de 3,1 bilhões de dólares da especialista em anúncios DoubleClick pelo Google, reportou o Wall Street Journal.
Nos últimos meses, a empresa de relações públicas Burson-Marsteller deu “dicas” a empresas de mídia e internet sobre os perigos do acordo, que fortaleceria ainda mais a já marcante presença do Google em anúncios online.
No documento ao qual o Wall Street Journal teve acesso, a Burson cita o caso como parte de uma discussão mais ampla sobre “competição justa e livre” em buscas na internet e direitos de privacidade do consumidor.
Na Europa, a Burson convidou empresas de internet a se tornarem signatárias de uma petição online por uma “internet mais transparente e competitiva”, segundo o documento.
A agência direcionou os interessados ao site www.i-comp.org, fornecendo nomes de usuário e senhas para login. O documento não revela que a Burson trabalha para a Microsoft, maior rival do Google.
Procurada pela reportagem do jornal, um porta-voz da Burson disse que a agência não revela os clientes para quem trabalha como prática padrão, mas afirmou que em alguns casos as empresas convidadas a participar do fórum foram avisadas que a Microsoft era um dos membros.
Já a Microsoft admitiu, por meio de um porta-voz, que é um dos membros fundadores do i-comp.org e disse que “não é segredo que a empresa tem preocupações sobre o impacto em concentração de mercado que a fusão proposta poderia ter”. O Google não comentou a campanha.
A aquisição da DoubleClick pelo Google foi anunciada em maio deste ano, mas ainda depende de aprovação de órgão reguladores, inclusive na Europa.
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